Por dentro era confuso, opaco
Entendia seus motivos, tentava entender seus motivos
Mas por dentro, ainda ruído
E ausência.
Por vezes reencontrava-se, reconhecia-se e sorria
Como ao receber um velho amigo
Saudades de você, meu velho, ele dizia
Mas era lampejo e logo o amigo já partira
E, amigo partido, ele mesmo tornava-se o velho
Não o bom velho vindo do passado
Mas o novo futuro velho de incertezas
Ranzinza, Raquítico e Ridículo.
Calma, meu velho.
Ele voltava e o fazia sorrir.
Mas ausência, perguntou a seu bom velho
Como se resolve ausência e saudade
Sabia de antemão a resposta
Ausência e saudade, meu velho,
Não se resolve.
Apenas se encontra.
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